O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia, está sendo colocado em cheque pelo Palácio do Planalto que trabalha para que seja marcada o mais rápido possível a sessão que irá decidir se a Casa concede
autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) abrir processo contra Michel
Temer pela prática de corrupção passiva.
A intenção dos governistas é que a Câmara dos
Deputados vote a matéria ainda este mês com o que não concorda a oposição, cujo
entendimento é que o governo tem pressa para evitar que novas denúncias contra
Temer, que possam vir por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR), influenciem na votação.
Aliados próximos a Temer estão cada vez mais
convencidos que Maia vem fazendo jogo duplo, ao se mostrar como aliado do
governo, mas, ao mesmo tempo, conspirar nos bastidores, negociando a possível
formação de um novo governo, tendo-o como presidente eleito pela via indireta,
como manda a Constituição vigente.
Se Rodrigo Maia não acatar o pedido do Palácio do Planalto, ficará claro, para o grupo palaciano do governo, que não dará para contar com ele na estratégia de barrar a autorização para abertura do processo no STF, o que tornará a situação de Temer extremamente grave, já que o próprio partido do presidente da Câmara dos Deputados, o Democratas, e o PSDB dão mostras que estão a um passo de desembarcarem do governo.
O entendimento atualmente em Brasília é que o governo, no momento, está refém de Rodrigo Maia que poderá receber como prêmio a cadeira de presidente da república, caso dificulte as coisas para Michel Temer.
Se Rodrigo Maia não acatar o pedido do Palácio do Planalto, ficará claro, para o grupo palaciano do governo, que não dará para contar com ele na estratégia de barrar a autorização para abertura do processo no STF, o que tornará a situação de Temer extremamente grave, já que o próprio partido do presidente da Câmara dos Deputados, o Democratas, e o PSDB dão mostras que estão a um passo de desembarcarem do governo.
O entendimento atualmente em Brasília é que o governo, no momento, está refém de Rodrigo Maia que poderá receber como prêmio a cadeira de presidente da república, caso dificulte as coisas para Michel Temer.