Especulações envolvendo um possível acordo PT/PDT/PSDB
no Ceará, com vistas às eleições gerais de 2018, foram desmentidas,
categoricamente, pelo presidente regional da legenda tucana, Luiz Pontes que afirmou
não haver a menor possibilidade de o seu partido fazer composição com o grupo
dos Ferreira Gomes que controla o PDT no Estado.
Com relação, especificamente, ao Partido dos
Trabalhadores, o principal expoente tucano no Ceará, senador Tasso Jereissati,
que ocupa, interinamente, a presidência nacional do partido, apesar das boas
relações sociais que mantém com o governador Camilo Santana, já disse
reiteradas vezes querer distância segura dos petistas, seja a nível nacional ou
estadual.
A prevalecer o discurso dos tucanos mais
emplumados, o PSDB cearense deverá, mesmo, manter a aliança formada em 2016,
para a disputa à prefeitura de Fortaleza, formada com o PMDB e o PR.
Dos três partidos é que deverão sair os nomes
para a disputa ao governo estadual e das duas cadeiras ao senado, hoje ocupadas
por Eunício Oliveira e José Pimentel que deverá brigar por uma das 22 cadeiras
na Câmara dos Deputados.
Resta saber qual serão as pretensões do senador
Eunício Oliveira, se vai tentar manter o mandato de senador ou ir, novamente,
disputar a eleição ao governo estadual.
Para a disputa pela cadeira de Pimentel há
vários nomes colocados no tabuleiro; Lúcio Alcântara, Capitão Wagner e Roberto
Pessoa são alguns desses nomes.
Quanto ao senador Tasso, uma eventual disputa
ao governo do Estado dependerá de uma série de fatores, incluindo uma avaliação
médica, liberando-o para a disputa.