A
credibilidade do “presidente” Michel Temer está tão em baixa que nem a sua
colega de poder, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra
Carmen Lúcia, parece dar qualquer crédito à sua palavra.
Mesmo
Temer tenha jurado de pés junto que o ministro Luiz Edson Fachin não foi alvo de
arapongagem por parte do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da
presidência da república, a presidente do STF pediu que a Polícia Federal
fizesse uma varredura eletrônica, neste final de semana, em todos os gabinetes
dos onze ministros da Corte.
O
objetivo da varredura é averiguar a possível existência de grampos nos
telefones dos magistrados, ou a instalação de aparelhos de escuta clandestina,
destinados a bisbilhotar as conversas dos membros do supremo poder judiciário
do país.
É
de se imaginar que Temer deve estar sem dormir desde que soube do trabalho
realizado pela Policia Federal no STF que, recentemente, atestou que a fita
entregue pelo delator dono da JBS, relatando conversa sua com o “presidente”,
não sofreu adulteração.
Afinas
de contas, como ficará a sua situação, se algum grampo for encontrado?
No
mínimo ele terá passado o atestado de mentiroso a si próprio.