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quarta-feira, 5 de julho de 2017

PLANALTO AGUARDA NOVOS PEDIDOS DE PRISÃO CONTRA ALIADOS

 A prisão do mensageiro, como o principal acionista da JBS, Joesley Batista, chama Geddel Vieira Lima, na última segunda-feira, 3, trouxe para o governo uma nova preocupação relacionada a quais membros do chamado núcleo do poder federal estaria na mira do Procurador-Geral da República (PGR), Rodrigo Janot.

As apostas palacianas estão recaindo sobre as cabeças de Eliseu Padilha, Ministro-Chefe da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral, que ganhou status de ministro, com o aval do Supremo Tribunal Federal (STF), para ter direito a foro privilegiado, aquela armação que a Dilma tentou fazer com Lula, mas que o STF impediu.

Os dois, que são os auxiliares mais próximos de Michel Temer, têm algo em comum a compartilhar; ambos são investigados na Operação Lava Jato e foram citados nas últimas delações premiadas.

Diferente, porém, da situação de Geddel Vieira Lima, cujo pedido de prisão foi formulado à 10ª Vara Federal de Brasília, no caso de haver pedido de prisão contra Eliseu Padilha e Moreira Franco, as mesmas devem ser encaminhadas ao STF em função do foro privilegiado.

Se as suspeitas do Palácio do Planalto se confirmarem, e os dois auxiliares tiverem decretadas as suas prisões, será um duro e contundente golpe em Michel Temer que passará pelo inédito e lamentável constrangimento de ver dois auxiliares diretos do seu governo atrás das grades.


E, nesse caso, não restará outra alternativa a Temer, senão exonerar os seus dois auxiliares.