Michel Temer já manteve encontros fora da agenda oficial com empresários, políticos e juristas, cujo teor das reservadas e obscuras conversas sequer chegou a conhecimento da opinião pública, o que os torna, no mínimo, suspeitos.
Esses encontros, nem um pouco republicanos, são tão esquisitos que Temer é quem vai até a residência do interlocutor; e quando eles se dão na residência oficial são realizados na calada da noite, sem que sua equipe mais próxima tenha conhecimento.
Os portões do Palácio do Jaburu, normalmente bem protegidos pelo exército, ficam tão escancarados para essas visitas noturnas e soturnas que nem as placas dos seus veículos são anotadas pela segurança da presidência da república.
Vale lembrar que um desses encontros, com o empresário Joesley Batista, só foi revelado porque o empresário gravou toda a conversa e entregou a gravação à Procuradoria-Geral da República (PGR), quando acertou a sua delação premiada.
Depois que essa conversa veio à tona, a imprensa resolveu manter plantão em frente ao Palácio do Jaburu, para flagrar possíveis novos encontros, às escondidas, ali realizados.
Temer, ao que parece, mesmo ditante do "cerco" da imprensa, pretende continuar mantendo esses encontros misteriosos, mas, para impedir que futuros visitantes noturnos ao Jaburu sejam identificados, mandou instalar imensos jarros com plantas, para impedir a visão a partir dos portões de entrada, onde ficam de plantão os profissionais da imprensa.
O que Michel Temer estaria conversando tão secretamente com essas pessoas?
Em relação ao empresário dono da JBS já se sabe que foi para tratar do pagamento de propina.