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terça-feira, 4 de julho de 2017

CORRE QUE O GUANABARA, QUER DIZER, A PF VEM AÍ

A Operação Ponto Final, desencadeada no Rio de Janeiro, poderá se estender por outros Estados da federação, isso porque, a família de um dos presos na operação, Jacob Barata Filho, é dona de um vasto império no setor de transporte de passageiros que se estende por, pelo menos, 10 Estados, além de Portugal.

Jacob Barata Filho foi preso no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quando se preparava para deixar o país com destino a Portugal, onde, inclusive, já se encontrava toda a sua família, o que faz a Polícia Federal supor que ele estava indo embora do país, certamente, após ter conhecimento que o desencadeamento da operação estava para acontecer.

Como diz o velho e sábio ditado, "quem não deve não teme", portanto, se o megaempresário do setor rodoviário estava com medo de ser preso é, porque está devendo, por isso, resolveu se mandar do país, apesar de os seus advogados jurarem por tudo quanto é mais sagrado que ele retornaria no dia 12 de julho.

Ao que consta nas investigações da Polícia Federal, milhões de reais em propina foram pagos só ao ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com certeza para obter vantagem indevida, o que configura crime de corrupção ativa e passiva. 

Uma das empresas da família é a Expresso Guanabara que, praticante, controla todo o setor de transporte de passageiros na Região Nordeste do país, o que é de supor que o pagamento de propina para a obtenção das concessões deve ter ocorrido em larga escala na região.

Não será surpresa, portanto, se outros ex-governadores estaduais, também, acabem envolvidos na Operação Ponto Final.

Talvez, esse seja o motivo pelo qual muitos ex-governadores têm passados noites em claro ultimamente, olhando às espreitas pelas janelas, para ver se tem algum carro preto estacionado por perto.