O
ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto, ganhou a
primeira, dentre as tantas batalhas que trava na 13ª Vara Federal em Curitiba,
comandada pelo juiz Sérgio Moro.
Condenado
a quinze anos de prisão, Vaccari recorreu contra a decisão de Moro junto ao
Tribunal Regional Federal (TRF), com sede em Porto Alegre, no Rio Grande do
Sul, e foi absolvido.
O
ex-tesoureiro, no entanto, permanece preso porque contra ele corre outros
processos que serão julgados pelo juiz Sérgio Moro.
A
absolvição de Vaccari representou uma luz no fim do túnel, não só para ele,
como para os outros políticos que foram, ou serão condenados pelo juiz Sérgio
Moro, pois, como diz o ditado, “onde passa um boi passa uma boiada”.
Se
o dito popular prevalecer, a decisão do TRF gaúcho poderá ser um indicativo de
que outras sentenças do juiz Moro poderão ser reformadas pelo pleno do
Tribunal.
Muito
provavelmente, também, a decisão do TRF fará com que o juiz Moro seja mais
cauteloso e comedido em suas condenações, que deverão concentrar-se nas provas
dos Autos, sem que o nome do réu seja razão para qualquer tipo de motivação.
Como
bem diz, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, o julgamento
deve ater-se à parte interna do processo e não à sua capa.