O governo pode até desdenhar a vitória obtida
pela oposição na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, onde o
parecer do relator da reforma trabalhista foi derrotado e aprovado o substitutivo
de autoria do senador gaúcho Paulo Paim, mas, não consegue esconder sua irritação
para com o seu principal partido aliado, o PSDB, a quem culpa diretamente pelo
revés sofrido.
Aliados de primeira hora, inclusive, como o senador Romero Jucá, estão cobrando do “presidente”
Michel Temer uma resposta rápida contra a infidelidade demonstrada pelos
tucanos na CAS e, caso a situação se repita, defendem que sejam retirados todos
os cargos que o PSDB ocupa no governo, o que inclui a exoneração dos quatro ministros do partido.
Não é segredo que, faz tempo, o PSDB está se balançando
entre continuar apoiando e desembarcar do governo, antes que a crise comece a
fazer estragos de vez em seus domínios e, por isso, tem se comportado com certa
dubiedade.
O posicionamento dúbio que os tucanos estão adotando só contribui para tornar o cenário mais dramático para o Palácio do Planalto que, sem o apoio do seu principal aliado, não conseguirá formar maioria suficiente no Congresso Nacional que permita a aprovação das reformas e, muito menos, garantir a permanência de Temer na cadeira de presidente.
O posicionamento dúbio que os tucanos estão adotando só contribui para tornar o cenário mais dramático para o Palácio do Planalto que, sem o apoio do seu principal aliado, não conseguirá formar maioria suficiente no Congresso Nacional que permita a aprovação das reformas e, muito menos, garantir a permanência de Temer na cadeira de presidente.
E no balanço do PSDB, o governo, também, vai balançando.
Resta saber quem vai cair primeiro do balanço.