O Ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal,
autorizou, nesta quinta-feira, 22, uma nova investigação contra o senador
afastado Aécio Neves (PSDB-MG), desta vez por lavagem de dinheiro.
De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral
da República, o novo inquérito contra o senador mineiro deverá apurar um suposto
recebimento de mais de R$ 60 milhões de reais em propina, por meio de notas
fiscais frias que teriam sido fornecidas à JBS.
O senador Aécio Neves já é investigado pela acusação dos crimes
de corrupção e obstrução da Justiça, por solicitar cerca de R$ 2 milhões ao
empresário Joesley Batista da JBS.
Naufragando em um mar de denúncias que poderá levá-lo à perda
do seu mandato de senador e à prisão, Aécio Neves deve estar arrependido de ter
iniciado a brincadeira, "para encher o saco", de levantar denúncias contra a ex-presidente Dilma e de
colocar o país numa crise econômica e política de consequências imprevisíveis.
Para complicar ainda mais a sua situação, o senador assiste à
sua popularidade bater quase a zero e o sonho de ser Presidente da República
reduzir-se a pó.
No seu caso específico cabe bem o dito popular de que “quem
com ferro fere com ferro será ferido”.